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Brasil no mapa da fome, o desperdício e a economia circular

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27 Junho 2022

 

As causas desse quadro disseminado de insegurança alimentar estão relacionadas ao desmonte de políticas públicas, a crise econômica, a pandemia e a crescente desigualdade social.

 

A reportagem foi publicada por EcoDebate, 23-06-2022.

 

Uma dura e triste realidade voltou a fazer parte das manchetes dos principais veículos de comunicação do país, o Brasil está no mapa da fome mundial. Entre 2020 e 2022 o total de brasileiros que passam fome subiu de 9% para 15,5% da população. São mais 14 milhões de pessoas que entraram em situação de insegurança alimentar grave e um problema sério que diz respeito à população inteira, principalmente porque 17% dos alimentos disponíveis aos consumidores vão parar no lixo e cerca de 14% dos alimentos produzidos são perdidos entre a colheita e o varejo todos os anos, no mundo, segundo dados da ONU.

 

A ONU estimou, para o ano de 2021, que 17% dos alimentos disponíveis aos consumidores nos mercados, residências e restaurantes vão parar no lixo, e que 60% desse lixo orgânico é gerado em casa. O desperdício alimentar no nível do consumidor é realmente um problema global, significativo em quase todos os países. Além disso, cerca de 14% dos alimentos produzidos são perdidos entre a colheita e o varejo a cada ano.

 

“O que vamos comer hoje?”

 

Nessa nova realidade para tantas famílias brasileiras, uma simples pergunta é hoje muito difícil de ser respondida. De acordo com o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, desenvolvido pela Rede Penssan (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional), 33,1 milhões de pessoas não conseguem responder a essa questão. O número de pessoas que passam fome no Brasil é quase o dobro do registrado em 2020. A pesquisa mostra ainda que somente 4 entre 10 famílias conseguem acesso pleno à alimentação e que mais da metade (58,7%) da população brasileira convive com a insegurança alimentar em algum grau.

 

As causas desse quadro disseminado de insegurança alimentar estão relacionadas ao desmonte de políticas públicas, a crise econômica, a pandemia e a crescente desigualdade social, segundo o Penssan. Apesar de ser um dos maiores produtores rurais do mundo, o Brasil está cada vez mais distante de resolver a questão da disponibilidade de alimentos de qualidade para todos.

 

Para o Professor Dr. Edson Grandisoli, Coordenador Pedagógico e Embaixador Educacional do Movimento Circular, parte desse desperdício pode e deve ser reduzido. Pensando na produção de alimentos pela ótica da Economia Circular, muitos pontos podem ser repensados, a fim de garantir que os alimentos cheguem a todas as pessoas.

 

“Reduzir as perdas na colheita e transporte está entre as principais medidas a serem adotadas, ou seja, criar mecanismos para otimizar a produção e reduzir a distância entre onde se produz e quem consome pode diminuir de forma significativas as perdas, além de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, uma vez que a maior parte do transporte é realizada por caminhões movidos a derivados de petróleo”, explica Grandisoli.

 

A questão do desperdício também é comum em mercados e pontos que comercializam alimentos. Os alimentos que não estão esteticamente interessantes ao consumidor acabam descartados, mesmo podendo estar nas mesas dessas famílias que voltaram ao mapa da fome.

 

“Nos mercados, de forma geral, os consumidores buscam alimentos esteticamente atraentes, ou seja, sem manchas, marcas, amassados ou perfurações. Esse comportamento estimula o varejista a descartar alimentos feios, mas que possuem o mesmo valor nutricional dos demais. Uma estratégia para reduzir esse desperdício é vender esses alimentos mais baratos, por exemplo, ou doá-los a quem precisa. Note que o consumidor tem papel decisivo para estimular essa prática”, alerta o professor.

 

Ainda segundo o embaixador do Movimento Circular, é importante que em casa, o aproveitamento integral dos alimentos seja uma prática comum e que isso, além de possível, pode ser fundamental no combate à fome. Cerca de 50% do peso do lixo doméstico é composto por orgânicos. Além disso, realizar a compostagem do que realmente precisa ser descartado reduz o volume de lixo diário e as emissões de gases de efeito estufa. As perdas e desperdícios são responsáveis por até 10% das emissões desses gases.

 

“Viabilizar doações dos excedentes de restaurantes e mercados também é uma ótima forma de garantir comida e saúde para todos. O Brasil depender de importações e de variações de preços internacionais é um absurdo, principalmente diante do quadro de produção que temos em nosso país. Precisamos produzir sim, mas principalmente não desperdiçar e ter políticas públicas voltadas para essas famílias que hoje passam fome. Alimentação é a base da vida e a circularidade da economia colabora para a segurança alimentar das populações. Imagine se você não tivesse o que comer na sua próxima refeição”, explica.

 

Movimento Circular oferece conhecimento em sua plataforma

 

O Movimento Circular, que é um movimento formado a partir da reflexão urgente sobre a necessidade da participação de todos para que nada mais vire lixo. A comunidade é formada por pessoas, empresas, organizações sociais e poder público, empenhada em contribuir, por meio da educação e da cultura, com a transição da economia linear para a circular. A missão coletiva é disseminar o conhecimento e encorajar o desenvolvimento de novos processos, produtos e atitudes que promovam a economia circular. No site Link é possível ter acesso a materiais educativos, artigos, matérias e cursos sobre a transição para uma economia circular.

 

Leia mais

 

  • Economia circular e a transformação de produtos em serviços
  • Economia circular: soluções possíveis para cidades inteligentes. Artigo de Cris Baluta
  • Economia circular: quando o lixo é fonte de lucro
  • 3 etapas para a implementação de uma economia circular
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  • Marcha contra a Fome denuncia insegurança alimentar e carestia
  • “Insegurança alimentar é um eufemismo para a fome”, diz pesquisador

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